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quinta-feira, 28 de março de 2013


AMAZÔNIA. MACAPÁ (AP). UM NOVO ESCÂNDALO MILIONÁRIO, DOS MUITOS QUE BROTAM NO ESTADO DO AMAPÁ

Agora, o mais novo escândalo envolve um advogado e procurador do estado, em ações trabalhistas em que supostamente o procurador deu parecer favorável ao pagamento de verba relativa a insalubridade para merendeiras de escolas estaduais. O valor aproximado dos pagamentos gira em torno de R$42 milhões.

Pode até ser coincidência, mas os casos de suposta corrupção no Amapá são sempre na ordem de milhões de reais, a exemplo do que ocorreu no TCE – Tribunal de contas do Estado do Amapá e na Assembleia Legislativa do Amapá. Mas superando todos, de longe, está a operação mãos limpas, que, segundo se noticiou, chegou a casa de um bilhão de reais. Não menos importante, o caso da CEA, em que se permitiu chegar a uma dívida de aproximadamente R$1,8 bilhão.

Como forma de dar condições para a federalização dessa concessionária, o governo estadual teve que injetar aproximadamente um bilhão de reais, fora as dívidas trabalhista que, segundo se noticiou nas mídias amapaense, correspondiam a uns oitocentos milhões de reais.

Parece até que aqueles que se envolvem nesses casos não se permitem a participar de caso de corrupção com valores inferiores a casa de um milhão de reais, por acreditarem, talvez, que isso possa denegrir a imagem deles, como se fossem peixes pequenos, como se fosse vergonhoso, numa lógica em que vergonha é furtar pouco, não o fato em si de furtar valores, neste caso específico, público.

Algumas vezes me questiono se há jeito para o estado do Amapá diante de tantos malfeitos com o dinheiro público. Contudo, se os fatos estão sendo descobertos é porque algo de positivo está acontecendo. E nesse sentido, contribuindo positivamente, pode-se mencionar o Ministério Público Estadual e a Polícia Civil.

E ainda querem, com a PEC 37, retirar do Ministério Público a função investigativa, que não se conflita com essa função desenvolvida por parte da polícia. As atuações do MP e da Polícia Civil se complementam em benefício da população amapaense e da democracia.

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