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sexta-feira, 28 de junho de 2013

AMAZÔNIA. AMAPÁ. GOVERNO ESTADUAL.TABULEIRO POLÍTICO PARA 2014


Analisando o que tem sido noticiado nas mídias amapaenses sobre a disputa  para o cargo executivo estadual, pode se resumir da seguinte forma: candidatos a candidatos declarados temos Jorge Amanajás, Lucas Barreto, Waldez Góes e Gilvam Borges, além de Camilo Capiberibe, que tentará a reeleição. Ainda sem declarar mas com grande possibilidade de vir a candidatar-se, Randolfe Rodrigues.

A serem verdadeiras as pesquisas realizadas sobre a baixa popularidade de Camilo, é bem provável que Randolfe Rodrigues venha a ser candidato e, neste caso, o mais forte dentre aos acima mencionados.

Como é de conhecimento público, o PSOL tem em Randolfe o seu potencial candidato à Presidência da República, até mesmo como consequência da atuação do senador amapaense na CPI do Carlos Cachoeira e no processo que resultou na cassação do mandato do então senador Demóstenes Torres.

Contudo, é de se avaliar o que representaria de ganho para o PSOL em cada uma dessas candidaturas do Randolfe Rodrigues. Se para a Presidência da República, é certo que objetivo é a projeção nacional do partido, que poderia resultar em ganhos para candidatos do PSOL a outros cargos nacionalmente. Por outro lado, caso se candidate ao governo do Amapá, a possibilidade de sair vitorioso é muito grande e, um governo estadual, por mais que seja de um dos estados mais pobres do Brasil, tem um grande significado para um partido, principalmente para o PSOL.

Mas se Randolfe sair como candidato ao Governo do Amapá, uma das consequências mais lógicas será a ruptura com Lucas Barretos, pois segundo consta, este apoiou Randolfe para o senado e, obviamente, num acordo de cavalheiros, espera retribuição desse apoio à pretensão de Lucas ao governo do Amapá, pois a vaga de senador terá Sarney como candidato, o que afastaria imediatamente Lucas Barretos da disputa desse cargo, dificultando sobremaneira a situação política deste, pois o cargo de vereador é pequeno demais para quem pretende o governo estadual.

Com relação às conversações que supostamente vêm ocorrendo entre os candidatos de oposição, Jorge Amanajás, Lucas Barreto e Gilvam Borges, vê-se como muito difícil uma candidatura unificada no primeiro turno da eleição, haja vista que todos eles têm grande ambição para chegar ao posto máximo do executivo amapaense, o que dificultaria muito uma escolha do cabeça da chapa e mesmo aquele que ficaria fora dessa chapa. Mas nada impede a união deles num provável segundo turno.

Estamos a pouco mais de uma ano da eleição de 2014, mas o jogo político já começou. Então, cabe aos eleitores amapaenses, principalmente após as manifestações políticas que vêm acontecendo nos últimos dias, escolher aquele que poderá conduzir o executivo estadual, de modo a criar condições para o desenvolvimento do estado. Para tanto,  é necessário, mas não suficiente, que o candidato seja competente, pois outra condição não menos importante é a probidade.




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